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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

SUA EMPRESA ESTÁ PREPARADA PARA EVITAR A FALÊNCIA?

A Importância das Demonstrações Contábeis para Redução das Falências das Pequenas e Médias Empresas

 
O grande volume de mortalidade de empresas no Brasil representa um cenário alarmante, que ganha maior proporção quando se trata da mortalidade das Pequenas e Médias Empresas (PMEs), visto que atualmente esse grupo de empresas corresponde ao maior volume de contratação e acumulação de mão de obra empregada do país. 

Diversos são os motivos que levam essas empresas a terem sua falência decretada, existindo, entretanto, a situação financeira da empresa passa a ser a etapa final do processo de sua existência, comprometendo assim, sua continuidade. Nesse momento as tomadas de decisões são realizadas de forma imediatista, ou seja, em curto prazo, sem um planejamento a médio e longo prazo, e sem a preocupação acerca de seus reflexos, dessa forma, as empresas entram em um círculo vicioso que as levam à insolvência.
As demonstrações contábeis, além de fornecerem informações sobre a situação econômica e financeira das empresas, possuem a comparabilidade entre períodos que possibilitam a análise de tendência dos índices do tripé decisorial que compreendem os índices de liquidez, rentabilidade e endividamento.
As PMEs não possuem a obrigatoriedade legal de divulgação das demonstrações contábeis, por essa razão, muitas empresas não elaboram as suas demonstrações e, dessa forma, podem ter dificuldades em acompanhar a evolução patrimonial no sentido econômico e financeiro, elevando os riscos de entrarem em insolvência.
Os índices obtidos através das demonstrações contábeis, uma vez combinados, são subsídios para a obtenção do fator de insolvência de Kanitz (1978). Essa ferramenta visa a obter uma nota que varia de -7 a 7, a qual determina em que situação a empresa se encontra permitindo a previsibilidade de falência empresarial.
A Demonstração de Fluxo de Caixa, a Demonstração de Resultado do Exercício e as demais demonstrações, e a devida aplicação dos índices, combinados com o fator de insolvência, são capazes de gerar informações que reduzem os riscos da empresa entrar em processo de insolvência, dessa forma, contribuindo para a redução da mortalidade das MPEs.
Todavia, há de se destacar que, para a utilização dessas demonstrações ser útil, devem ser consideradas algumas premissas, sobretudo ser observado o princípio da materialidade, ou seja, a relação custo benefício, especialmente em virtude da carência de recursos financeiros e tecnológicos. Nesse caso, o papel do contador é o de dispor de desenvoltura e inovação para transpor os problemas financeiros e adequar as ferramentas gerenciais à realidade da empresa. Dessa forma, a empresa ganha com esse processo, pois com as informações geradas pelas demonstrações contábeis, conseguirá garantir sua continuidade de forma lucrativa e assim evitar a mortalidade.


Moisés Kellyano
Contador formado pela Faculdade Ateneu (2011), Especialista em Direito Tributário, Trabalhista e Previdenciário formado pelo Instituto CV&C de Pós-Graduação e Instituto Ateneu (2013), Tecnólogo em Contabilidade Gerencial pela Universidade Estadual do Ceará (2006), Consultor Contábil da empresa MKF Contabilidade e Finanças, Coordenador de Treinamentos da PR Assessoria Empresarial - Treinamentos, Gerente Comercial da ThaisFerreira.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013


A importância do profissional de contabilidade para pequenas empresas

Muita gente acredita que as pequenas empresas não precisam da consultoria ou da ajuda terceirizada de uma empresa de contabilidade. Bom, nesse caso, muita gente se engana. Ter um departamento específico e qualificado para operar o sistema contabilidade de uma pequena empresa é um dos grandes trunfos desse estilo de empreendimento e não só para que o contador possa analisar documentos para a tão temida declaração do imposto de renda e outras obrigações acessórias. A contabilidade é a ferramenta fundamental para a continuidade de um negócio.

Essa ideia de ter uma equipe de contabilidade, ou um único contador, cujo maior compromisso com a empresa é facilitar os meios de prestar contas para o fisco é uma coisa tipicamente da cultura brasileira. Em outros países, principalmente nos desenvolvidos, todo e qualquer tipo de informação que é gerado pelo setor de contabilidade, dentro das pequenas empresas, é voltada, também, para os interesses do empresário. Afinal, ele não poderia tomar decisões, de maneira eficiente e sustentável, sem antes, obter conhecimento pleno sobre sua situação patrimonial, financeira e econômica. Afinal, dependendo dos casos, as informações que a contabilidade gera para dar um retorno ao fisco não são, necessariamente, um espelho da realidade patrimonial da empresa, já que muita gente ainda tem o objetivo de jogar sujo e desonerar a pequena empresa de suas obrigações tributárias, emitindo receitas que fariam total sentido em um contexto abrangente dentro da realidade do negócio.

O empresário empreendedor e que pretende sobre tudo que seu negócio prospere, entende a importância de um contador atualizado e preparado para atender a demanda das empresas e do governo. É notório que esse profissional terá que possuir um bom software contabilidade para agilizar as inúmeras obrigações principais e acessórias que se não cumpridas dentro do prazo, podem gerar muitos prejuízos. Para quem não tem um sistema ou software de contabilidade (ou não deseja pagar por um) existem outras alternativas, mais simples e baratas, de fazer a coisa acontecer do jeito certo. A melhor saída é procurar o contador responsável pela empresa e avisá-lo da necessidade de adotar um outro modelo gerencial de contabilidade, voltado para suprir as necessidades da empresa como um todo, e não apenas prestar contas à Receita Federal. Essa é, além de uma saída simples, uma das melhores formas de melhorar a gestão interna do negócio e adicionar novas perspectivas à lista de metas da empresa.

O profissional contador é quem tem os meandros da contabilidade aperfeiçoados durante alguns anos de experiência profissional. Para ele, a dica é mostrar aos empresários a real importância do trabalho do contador e que hoje a legislação tributária no Brasil vem tornando-se cada vez mais tecnológica com o advento do Sped, aumentando significativamente o trabalho direto desse profissional. O contador é capaz de prestar informações ao empresariado que vão muito além das exigências do Fisco e das burocracias em fechar contratos, e ele é quem pode agregar muito valor às pequenas empresas quando oferecem uma base sólida para decisões ao passar informações de interesse a quem é de direito.

Uma pequena empresa que trabalha com uma equipe de contabilidade ou até mesmo um contador e seu programa de contabilidade pode ter certeza de que se ultrapassar a barreira do “somente prestar contas ao fisco”, o crescimento e, consequentemente, a transição para “média” e “grande” empresa – será certo no final de cada jornada.